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quinta-feira, 26 de março de 2009

CONVERSÃO É MUDANÇA DE VIDA

(por Bruna Bloinski)

Com a celebração da quarta-feira cinzas, damos início a um tempo voltado, de modo especial, à oração, à penitência e ao jejum: a quaresma. É um período destinado à conversão, a transformação do coração que se prepara para a festa Pascal.

Quando falamos de quarema, inevitavelmente vêm à nossa mente os mais variados preceitos, costumes ou tradições que “devem” conduzir-nos durante os quarenta dias. Quem nunca ouviu alguém dizer que na quaresma não devemos dançar porque “cria rabo”? Ou, ainda, quantos casais já mudaram a data de seu casamento porque não se pode casar nesse período? Logicamente, a ideia disso tudo é despertar na vida das pessoas um agir voltado à conversão, mas não pode ser um gesto formal, folclórico, simplesmente por tradição. Se agirmos cumprindo tais preceitos, apenas, estamos nos preocupando muito mais com não cometermos pecados do que com transformarmos nossos corações.

A Igreja, durante os quarenta dias que antecedem à Páscoa, nos convoca à conversão, à transformação do nosso ser para que possamos nascer de novo. Para isso, ela nos coloca a oração, o jejum e a penitência como os três passos que devemos dar a fim de que, nos desapegando dos falsos deuses que dominam nossos corações, consigamos deixar o amor de Deus penetrar em nossas vidas.

“Convertei-vos e crede no Evangelho!” é a proposta de Jesus para nós, é o Seu convite para que o façamos verdadeiramente nosso Caminho, Verdade e Vida. Cada um conhece seu coração, sabe onde tem permitido a ação de forças que não vêm de Deus, sabe onde existe a mentira, o engano que impedem a vida e a luz. Agora, é hora de olharmos para nós e, nos colocando em oração, pedirmos a força de Deus para que Ele mude tudo aquilo que nos impede de irmos ao seu encontro. Conversão é mudança de vida e ela precisa acontecer nas pequenas coisas, para que as extraordinárias sejam feitas.